terça-feira, 4 de agosto de 2009
Twitter: Revolução ou Moda?
O Twitter tem crescido de forma explosiva. Segundo dados da consultoria americana Compete, especializada em estatísticas para a internet, o número de usuários saltou de 600 mil para 14 milhões em um ano, passando a frente do New York Times. É a rede social que mais cresce nos Estados Unidos.
O serviço vem desfrutando de um surto recente de popularidade devido à adesão de celebridades como o ator Ashton Kutcher (Efeito Borboleta) e a apresentadora de televisão Oprah Winfrey, que o elogiaram publicamente e enviam “tweets” para alertar os leitores sobre notícias urgentes ou informá-los quanto às atividades mais mundanas dos remetentes. O presidente norte-americano, Barack Obama, usou o Twitter durante a campanha eleitoral do ano passado, e outras celebridades no Twitter incluem o astro do basquete Shaquille O´Neal e as cantoras Britney Spears e Miley Cyrus (Hannah Montana).
A maior parte das notícias sobre a internet hoje trata sobre o Twitter. Diariamente, fatos acabam repercutindo positivamente em relação à ferramenta como importante ou principal ferramenta de comunicação da internet atual. Há poucos dias, o prefeito de São Francisco, Gavin Newsom, e o co-fundador do Twitter, Biz Stone, anunciaram um serviço especial no Twitter, no qual as pessoas poderão mandar qualquer tipo de mensagem, de reclamações a sugestões, além de dúvidas.
No Brasil também o meio político está se ligando no Twitter. A Agência Senado e a agência Câmara criaram perfis no Twitter para fornecer informações sobre as atividades, votações e audiências públicas. Segundo informações, a opção teria ocorrido em razão da rapidez e praticidade com que o serviço pode divulgar notícias para milhões de usuários.
Para completar, a revista Time dedicou a capa desta semana para o site de micro-mensagens. Em um artigo, o escritor Steve Johnson explica como a forma pela qual os internautas subverteram a premissa inicial da ferramenta (O que você está fazendo?), transformou-a no meio de comunicação mais ágil e revolucionário da atualidade.
É uma febre! Uma revolução! - Será?
Em pesquisa recente, a Nielsen chama atenção para a maneira explosiva com que o Twitter entrou em cena e está mudando o panorama do segmento de rede social. Mas alerta também para o fato de que os números indicam que um site de social network pode crescer rápido e cair rapidamente - “Lembram do Friendster? Lembram de quando o MySpace era uma força imbatível? Nem o Facebook nem o Twitter estão imunes” - analisa Jon Gibs, porta voz da pesquisadora.
Um levantamento da Purewire aponta que 25% dos usuários do Twitter não seguem nenhum perfil, enquanto 30% não têm nenhum seguidor.
Com base na análise de mais de 7 milhões de contas do Twitter, a empresa de segurança online Purewire concluiu que 40% dos usuários do serviço não postaram mensagens no microblog desde o dia em que criaram o perfil. Além disso, quase 80% têm menos de 10 posts. A análise dos perfis no Twitter incluiu o número de posts, interação entre usuários e nível de atividade das contas.
Outra conclusão é que 25% dos usuários do Twitter não seguem ninguém no serviço, enquanto mais de 50% seguem menos de 5 pessoas e dois terços dos usuários seguem menos de 10 perfis. Do outro lado, 30% dos usuários não têm nenhum seguidor; 70% têm menos de 5 seguidores; e 80% têm menos de 10 pessoas seguindo seu perfil no Twitter.
Outra pesquisa realizada pela universidade de Harvard entre 300 mil usuários do Twitter apontou que 90% do conteúdo do microblog é gerado por 10% dos internautas cadastrados no serviço. Conforme a pesquisa, mais da metade dos tuiteiros posta com um intervalo de 74 dias. Alguns internautas, dizem os pesquisadores, tuitaram “apenas uma vez na vida”.
Os resultados do estudo indicam que a onda de popularidade da ferramenta – que teria cerca de 10 milhões de usuários em todo o mundo (ou até 14 milhões de usuários segundo algumas informações) – não é acompanhada por um entusiasmo no uso.
– Com base nos números, o Twitter certamente não é um serviço que todo mundo que viu adorou instantaneamente – disse Bill Heil, estudante de Harward que participou na pesquisa.
Portanto, o que parece é que o entusiasmo pelo Twitter é maior do que realmente a sua utilização.
E você amigo, o que acha? Dê sua opinião sobre o Twitter. Você utiliza o serviço? Comente.
Via Publicidade na Web
Fonte: http://www.andersonmelo.com/index.php/tag/propaganda/
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