quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pesquisa revela o que pensam os turistas que visitam o Brasil

O povo brasileiro é o que o turista estrangeiro mais gosta no Brasil. A violência é o principal ponto negativo. É o que revela uma pesquisa inédita.

A preocupação com a imagem do Rio de Janeiro no exterior levou o Secretário de Segurança José Mariano Beltrame a uma espécie de desabafo na CPI da violência urbana.
Na opinião dele, o que acontece em algumas áreas da capital carioca não reflete a situação no estado todo. "É um número muito pequeno de pessoas pra causar um pânico em 16 milhões de pessoas e para isso correr o mundo. O Rio de Janeiro não é violento. Os senhores moram lá, o Rio de Janeiro tem núcleos de violência. Nós temos índices de criminalidade em determinados áreas do Rio de Janeiro europeus".

A Secretaria de Segurança não soube informar que áreas são essas, mas o Ministro do Turismo, Luiz Barreto, concorda com a opinião do secretário. "Os turistas estrangeiros vêem isso com uma preocupação, mais uma sensação do que objetivo, mas é uma sensação. Agora, o que é diferente? É que as coisas positivas são muito superiores, por isso que 90% querem voltar aqui, portanto, isso não é impeditivo da viagem".

A confiança vem do resultado de uma pesquisa que você vai conhecer agora, em primeira mão, sobre como os turistas estrangeiros vêem o Brasil. Para eles, o que temos de mais positivo, em primeiro lugar, é o povo. Em seguida são as belezas naturais, depois, as praias, o sol e o clima tropical.

Para 22%, quase um quarto dos entrevistados, a violência e os assaltos são o que menos agrada. Logo após vem a pobreza, a falta de policiamento e a falta de sinalização no trânsito.

Segundo a pesquisa, a imagem do Brasil melhorou no exterior. Aos olhos dos visitantes que vêm de fora, já não somos mais um lugar de samba, futebol e mulheres e o Cristo Redentor, quem diria, perdeu o posto de número um na lembrança dos turistas estrangeiros.

O primeiro lugar, agora, é da nossa bandeira. Sinal de que até eles, quando vão embora, querem se sentir um pouco brasileiros.

Flávio Fachel
Rio de Janeiro, RJ

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